Não é só o coração que pode ser afetado, sabia?
O sedentarismo, em estudos recentes, aumenta o risco de depósito de gordura no fígado, podendo levar a inflamações e em casos mais graves a falência do fígado.
"Nossas cadeiras estão nos matando lentamente”. A frase é do pesquisador Michael Trenell, professor de Medicina do Estilo de Vida da Universidade Newcastle, no Reino Unido.
Portanto, o hoje, o preço que se paga por não fazer atividade física é alto demais.
Além do fígado, já temos comprovada sua associação com o surgimento de doenças como diabetes, obesidade e cardiovasculares.
No Brasil, por exemplo, estima-se que 300 mil pessoas morram por ano em decorrência do infarto, problema em cuja origem estão a ausência ou a pouca atividade física.
Também o impacto cerebral é importante, especialmente memória e cognição.
Uma pesquisa do Hospital de Saint-Etienne-Lyon, na França, mostrou que o risco de morte é reduzido a mais da metade em idosos que se exercitam 150 minutos por semana ou até um pouco menos do que isso.
E aquele famoso futebolzinho de final de semana, pode? Não! Não pode! Se você não estiver com sua avaliação em dia, o famoso check-up, doenças pré-existentes que ainda não haviam sido manifestadas, podem ser exacerbadas. Um dos problemas é que o coração pode não conseguir responder ao esforço demandado durante a atividade. O órgão não recebe a oxigenação necessária, correndo o risco de sofrer danos e em último caso, levar a morte súbita.
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