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Informações que você não sabia sobre Prolapso da Válvula Mitral

E posso fazer atividade física tendo prolapso??

Você já deve ter ouvido falar sobre esse termo, esse nome esquisito, ou até mesmo ter descoberto que você possui esse tal de prolapso da válvula mitral, mas do que se trata?


É muito comum encontrarmos esse diagnóstico e por esse motivo sempre somos consultados, com diversas dúvidas a respeito, principalmente em relação a fazer ou não atividade física, se pode, se não pode, quais os riscos.


Existem portadores de PVM (prolapso da válvula mitral) sem risco de desenvolver complicações e alguns poucos em que esse risco existe. Para saber em qual situação se encontra, algumas rotinas são seguidas para determinar quais os tipos de esporte que podem ser praticados de acordo com a classificação em que se encontram esses indivíduos.


Na maioria das vezes, não requer preocupações, gerando apenas alguns sintomas ou as vezes nem isso.


Naqueles que apresentam algum sintoma, os mais comuns são dor precordial atípica, palpitações, tonturas e até mesmo sintomas de manifestações psiconeuróticas como angústia, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, etc.


Mesmos nesses pacientes, as complicações são muito raras.


Dessa forma, alguns exames complementares, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, holter, por exemplo servem para acompanhamento desse diagnóstico e de sua evolução.


Mas afinal, quem pode praticar atividade física?


A preocupação se deve em relação a possibilidade de desenvolvimento de arritmias, as pessoas, os atletas que não se encaixem nos critérios que podem estar relacionados a desenvolvimento de arritmias potencialmente fatais podem participar de qualquer esporte competitivo.


Já aqueles que preencherem um ou mais critérios observados pelo seu cardiologista e avaliados por tal, podem participar, apenas, em esportes competitivos de baixa intensidade, podendo variar de um indivíduo para outro.


Mas e em crianças, como fica?

Pacientes assintomáticos, na ausência de complicações da vávula ou história familiar de morte súbita associada com PVM, podem participar de todas as atividades.


Pacientes com sintomas deverão ter suas condições avaliadas antes de ser liberados para atividades competitivas. Essa avaliação deverá incluir um ECG de repouso, um ecocardiograma, um Holter de 24 horas e um teste ergométrico, devendo ser feita uma avaliação por um cardiologista.


Portanto, é um diagnóstico frequente, a observação do PVM e a princípio, naqueles portadores em que não existem complicações associadas, não há contra-indicação para a prática da atividade física, sendo esta condição patológica encontrada, inclusive, em atletas profissionais em franca atividade.

Em alguns casos particulares deverão ser observados alguns aspectos para que se possa liberar o portador de PVM para as atividades esportivas de maneira segura e isenta de riscos.

 

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